Escrevi uma poesia sem asas,
Para ver se esqueço um pouco de voar.
Uma poesia encravada na terra,
De raiz profunda,
Escrevi um jequitibá.
Nunca escrevi uma árvore,
E árvores não sei desenhar,
Também nunca fui uma
Ainda não aprendi a enraizar.
Cansei do sem fim do céu,
Agora escrevo sobre o que posso tocar,
Não vou mais me perder em versos alados,
Quero uma sombra pra descansar.
Fabi.
10 comentários:
Está todo mundo numa vertente "natureza"... acho ótimo. gostei muito do poema. essa idéia de "versos enraizados" me soa tão bonita quanto os versos alados.
nossa, lindo! gostei também dos versos enraizados, pra não se ater aos versos alados, muito legal... identificação telúrica que quero desenvolver em mim... lindo de novo! =)
Maravilhosamente serenado este espírito alado neste corpo enraizado em breve espaço de tempo e lugar!
Lindo lindo lindo porque o passarinho mora sempre lá, juntinho dela, entre o céu e a terra!
Lindo, lindo, lindo Fabi!!
O tema, o ritmo e o final. Simplesmente fantástico.
Saudades de vc e do grupo. Pelo que vi o último encontro foi animado. Fiquei triste de não poder participar, cheguei super tarde naquele dia...
Assim que tiver um tempo posto alguma coisa nova por aqui.
Bjs a todos,
Bárbara
Parabéns! Belo poema!
Bj!
Adeilton
Apesar da sua nova política de amargura e pé no chão (tô brincando, viu?), você conseguiu alçar um dos seus vôos mais interessantes. Lindo poema.
kkkkkkkkkk
cansou do céu sem fim... não tem problema, tem muito espaço pra baixo.
sempre volto nesse poema para lê-lo, mas nunca havia deixado um comentário. QUE MARAVILHA!!!
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