14/11/2009

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então flutuo

dou voltas arrastadas pelos lençóis.
há uma saudade enguiçada no meu peito.
levanto devagar, meio
curvada pelo peso das lembranças.
percebo o tempo, sem preconceito de horas.
há uma chuva de estrelas no teto do meu quarto.
e eu não cons
igo mais acordar.
nem dormir.
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4 comentários:

Anônimo disse...

Nanda, além da beleza da poética das palavras, muito interessantes são as suas construções estéticas no sentido texto formatado em criação.

Bic

Fabi disse...

Acho lindas, as imagens que você cria, além de poderosas.

Anônimo disse...

preconceito de horas....eiliko

Raíssa Abreu disse...

Em dias assim, "se arrastantes", já teve a sensação, andando pela rua, no trabalho ou no metrô, de não ter certeza de estar acordada?