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então flutuo
dou voltas arrastadas pelos lençóis.
há uma saudade enguiçada no meu peito.
levanto devagar, meio curvada pelo peso das lembranças.
percebo o tempo, sem preconceito de horas.
há uma chuva de estrelas no teto do meu quarto.
e eu não consigo mais acordar.
nem dormir.
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.e eu não consigo mais acordar.
nem dormir.
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4 comentários:
Nanda, além da beleza da poética das palavras, muito interessantes são as suas construções estéticas no sentido texto formatado em criação.
Bic
Acho lindas, as imagens que você cria, além de poderosas.
preconceito de horas....eiliko
Em dias assim, "se arrastantes", já teve a sensação, andando pela rua, no trabalho ou no metrô, de não ter certeza de estar acordada?
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