07/11/2009

.
.
.
.
.

vida inteira

se eu for infeliz,
será de verdade.
é tolerável:
pé direito baixo
para sonhos que
não alçam voo.
o que eu não posso
é com uma feliciade
média, fosca, rala.
- alimento para a cobiça.
o que me mata
é ser feliz
de mentira.
.
.
.
.
.
.

7 comentários:

Anônimo disse...

Me mata também! Tem uns versos (de um poema que um dia quem sabe publique aqui) que dizem o seguinte:

"Não ao choro ralo que se abaixa
para as palavras também ralas
que se encontram baratas em qualquer esquina!

Não ao acreditar como verbo forte,
enquanto se der armas inúteis a quem
apenas faz da luz um clarão púmbleo
de submissão e morte!

Acreditar pode ser tão nocivo
quanto não acreditar em coisa alguma:
existe paixão no alvo deste extermínio!

Desacreditar, agora, é um modo de estar em dia com a vida..."

menezes

Anônimo disse...

muito bom hein menezes? eiliko

Fabi disse...

Gostei muito Nanda,gostei tbm do seu léo.

Ciro disse...

Uma chance ao extremo.

Anônimo disse...

Que belo, Nanda, palavras inteiras e verdades inteiras.

Leo, esse seu interior poético irradia pra toda a gente!

Bic

Anônimo disse...

Nanda, este seu poema vida inteira é emocionante, de chorar, profundo...

Bic

Anônimo disse...

Nanda, este seu poema vida inteira é emocionante, de chorar, profundo...

Bic