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vida inteira
se eu for infeliz,
será de verdade.
é tolerável:
pé direito baixo
para sonhos que
não alçam voo.
o que eu não posso
é com uma feliciade
média, fosca, rala.
- alimento para a cobiça.
o que me mata
é ser feliz
de mentira.
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7 comentários:
Me mata também! Tem uns versos (de um poema que um dia quem sabe publique aqui) que dizem o seguinte:
"Não ao choro ralo que se abaixa
para as palavras também ralas
que se encontram baratas em qualquer esquina!
Não ao acreditar como verbo forte,
enquanto se der armas inúteis a quem
apenas faz da luz um clarão púmbleo
de submissão e morte!
Acreditar pode ser tão nocivo
quanto não acreditar em coisa alguma:
existe paixão no alvo deste extermínio!
Desacreditar, agora, é um modo de estar em dia com a vida..."
menezes
muito bom hein menezes? eiliko
Gostei muito Nanda,gostei tbm do seu léo.
Uma chance ao extremo.
Que belo, Nanda, palavras inteiras e verdades inteiras.
Leo, esse seu interior poético irradia pra toda a gente!
Bic
Nanda, este seu poema vida inteira é emocionante, de chorar, profundo...
Bic
Nanda, este seu poema vida inteira é emocionante, de chorar, profundo...
Bic
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