Inicia-se aqui a contagem regressiva
Para a ressurreição do vazio
Daquilo que não é, daquilo que não está
Como o espetáculo mentiroso e midiático
Da imagem e suas rachaduras
Inicia-se aqui com música ao fundo
Mais um espetáculo da bajulação
Pois não há oportunidade
Mais estúpida para a hipocrisia do que a morte
Entre pobres, ricos, estrelas e... pessoas comuns...
Inicia-se aqui a produção
Do ilusionismo
Que amanhã estampará
A capa dos tablóides
De um mundo sem sol
De um mundo sem lua
Porém orbitado
Pelo poder real da
Ganância, do oportunismo
E do dinheiro (finda-se tudo!)
Adeilton Lima
2 comentários:
Adeilton seu poema - um desabafo sincero, não? - me lembrou a cerimônica-espetáculo para o funeral de Michael Jackson...eiliko
Maravilhosa a capacidade da poesia em ser crítica!
bic
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