Minha poesia anda sem formas,
Vaga num mundo cinematográfico,
(talvez eu esteja assistindo filmes demais)
Minha poesia anda perdida
Numa cinecittà fictícia,
Tentando recuperar uma bicicleta.
Por enquanto só escuto o barulho das ondas,
O apelo perdeu-se no vento...
Minha poesia passeia por Paris,
E depois volta aos meus olhos,
E fica assim, parada.
Uma lágrima indecisa,
Que já não pode voltar atrás...
4 comentários:
Gostei, muito bom. Parece Quintana. Um abraço, eiliko
Achei muito simpática. Mas estamos escrevendo demais sobre o próprio ato de escrever! Devemos estar mesmo perdendo a inspiração, como o próprio poema parece apontar... hehe
porra ciro, a busca do autoquestionamento, como o próprio nome aponta, é indiviadual. Cada um seu momento. O problema é que escrever sobre o ato de escrever (da forma que for) é bem difícil e sempre soa meio frouxo. Mas não é o caso da fabi. Acho que é o meu, no poema que agora vou publicar. abs
menezes
fabi, agora sim vc está no ponto certo para fazer poesia.
"eu quero e aqui nasce...
o verso, solto, como um bicho!"
Menesses
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