01/12/2007

Busca

Tomar forma de espaço,
Ser logo o tudo/nada,
(eu busco a essência).
Tempo miserável que não para,
Avança a vida e fico eu aqui,
Na espreita, na janela,
Sem pular,
Sem asas,
Com todo o medo do mundo,
Não luto, estagno, olho a rua embaixo, olho o céu em cima,
Mais um dia, mais um ano...
Mais a vida inteira.

3 comentários:

Anônimo disse...

de quem é o poema?
Bandeira? Pessoa? Fabi?

Ciro disse...

Heheheh. Esse poema poderia ser perfeitamente adaptado para uma legenda de uma primeira página de história em quadrinhos adulta, tipo indie-comics, um sujeito refletindo sobre sua própria vida e as imagens ilustrando de maneira entorpecida tudo aquilo que vai se configurando com as palavras...

É da Fabi mesmo?

Fabi disse...

É da Fabi mesmo, heheh, esqueci de3 por a autoria.