14/12/2010

O BLUES DA PRIMEIRA E ÚLTIMA TENTAÇÃO

Irmão, vença sua razão, não sorverei o mel.
Em sangue, seu coração transubstancia o fel.
Seu pão, corpo transformado, diluirá a humanidade.
Rindo, lépido, camuflado, sangrarei pela cidade.
Agradeçamos: a infinidade nos resta.
Sem atalho, nem desvio de caminho.
Irmão, celebremos nosso sangue, nesta festa.
Em tua fé, transformai água em puro vinho.

2 comentários:

Léo Tavares disse...

muito bom! só esqueceu de colocar que é do Luar.
em fevereiro, teremos poeta novo no Nexo, amém.

Fabi disse...

É do Cesão!