13/08/2010

Garras

Salve, meu povo!
-------------------
Garras (Para Wally Salomão)

Um poema feito garras
Marcando a pele de vermelho
Um verso lambendo o sexo
das metáforas que uivam
como lobas insaciáveis de poesia
Bacantes em festa nesse carnaval
de agosto desejando primaveras nuas
talvez um minotauro te prendendo ao labirinto
de corpos repletos de tesão, arrepios, falos e tetas...
E aquelas mesmas garras agora como grades dessa prisão
onde a luz do sol fareja o alimento precioso do orgasmo
Como se parisse matilhas de amanhecer...

Adeilton Lima

3 comentários:

Anderson Melo disse...

Evoé, Baco!

Fabi disse...

Poema cheio de imagens fortes, gostei muito Adeilton.

Anna K. Lacerda disse...

a poesia está no cio