31/10/2009

PETER

(para Peter)

a língua lamber lua-pupila
cine(cio)entre as pernas
...ossos...
sombras tocar desejo de prata
boca abrir lábios clitóris amargo
oh, baby canta, canta, canta
recantos azuis e ásperos
ela toca, toca, toca ereto atravessando nuvens
pôr dedos sêmen quase horizonte
beba, beba, beba sangue alaridos de estreelas
sorriso
dois "o" buraco anelo dentro
quebrar sexo faz outro
com palidez de oceano
olhar passeando no umbigo floral
chupar antes laranja sem coração
azular delírio caverna céu
martelando crepúsculo
cabelos lilases arremessados em cone
come, me come vermelha
lápide trepa sob areia de farol antigo
língua-lamber água trepidando em volume
tocando seios
foder fogo foder ar
virar cócoras
garganta pensa lambe gotas pele
branca
de girassol tumba
cortar tempo em carne corpo forma
Peter acordar
copular cata-vento canino enforca
luz apaga
sonho desperta.



4 comentários:

Anônimo disse...

Muito louco, sensacional este poema! Eiliko

Anônimo disse...

Que peter é esse?

Anônimo disse...

Erótica!

Bic

Anônimo disse...

pois é, quem é peter?