Pétala corada
Grão alado
Lobo Guará no meio do mato
Escapa das mãos coercivas dos imobiliários
E corre solto nesta terra que é sua
Brasília Cerrado
Cerrado dá
azedo
amargo
tanto
Doce Cerrado
de água
de bicho
de nicho
Cerrado estrada de pedra
De céu, de estrelas e cadências
cerrado
Cortado em um milhão
De lados mascarados
Cercado Cerrado Loteado
Cortado de faca feito peixe
Feito frango engolido
Feito lixo misturado e retorcido
Mau cheiroso queimado
proteja o Cerrado
Todo dia
6 comentários:
ÊTA!
Mau cheiroso ficou junto...Desculpa aí!!!
Bem, Brasília...Bem nosso de cada dia....quase meio século....Ancestrais enterrados aqui.
Brasília nossa gente....pra cuidar desta terra Cerradão!
Bic
?
Bic, editei a sua poesia e separei mau cheiroso, ok?
bjos.
fabi
Bic, eu gosto desse poema. Ele é singelo, contundente e ritmado. Mas ainda penso se vale a pena deixar esse "mau cheiroso", até porque nem sei se a grafia correta é essa mesmo. (tentei, na revisão, pensar no contrário, tipo "bem cheiroso", mas isso não existe). Relendo hoje penso que talvez seja mal-cheiroso (e de acordo com a nova regra ortográfica do hífen nem sei se seria separada mais). Vou buscar isso pra você e te mando por mail.
De qualquer forma, acho que essa palavra deixa o poema meio esquisito.
Como diz respeito a adjetivo (cheiroso) usa-se mal e não mau, que seria usado no caso de sibstantivo. NO que diz r4speito á nova regra de hífen, seria junto, mas acho que mal cheiroso não tem hífen, Então fica separado mesmo.
abs
Menezes
Thanx, Leo!
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