08/12/2007

(in) consequente

Comi teu desejo com um garfo cravado de estrelas
Queria entender-te cheio para revelar meu inverso
Degustei o prato roubado e revelei teu passado
Entendi seus segredos
Afastei-me um pouco como quem observa a cena de longe
e virei-lhe as costas retintas de sangue
A realidade cravou-me as unhas
Inconsequencia das minhas expectativas nas suas

Bárbara Petrucci

3 comentários:

Fabi disse...

Primeira poesia da Bárbara no blog!
Já começou arrasando, muito boa!

Anônimo disse...

UAU!

Anônimo disse...

Realmente é um poema que desaba, que deságua, que desova. Curti muito.