10/02/2010

Campo aberto

O poema, o céu,
o dilema.

O sonho, a pedra,
o limite.

O infinito da canção é do tamanho
do que ecoa no peito:

muros são novos mundos.

Menezes

4 comentários:

Fabi disse...

gostei desse seu poema léo, parece alguns meus.

Anônimo disse...

na verdade esse poema é um trecho de outro maior. Escrevi algumas coisas ao longo da viagem, levo p vcs na primeira ocasião que houver.

bjos

menezes

mateus trabelo disse...

léo,
agradei demais desse poema, diferente de tudo o que você vinha escrevendo. mudança de forma. abristes uma fenda nas relações entre as palavras, as portas das (percepção) camadas de leituras possíveis. mudança de persona, de máscara. maravilha!

César Furtado disse...

Este é um tipo de poema que aprecio.Relãções entre palavras (como citou o Rabelo , acima )clima e sensação nas palavras . Parabéns !