Eu sempre peço maçãs. Gosto delas a tarde, Na hora que o laranja se anuncia E as crianças jogam bola.
_Come a maçã! Eu não como nunca, Geralmente alguém mais voraz a devora Antes que eu sinta fome dela. Eu digo que gosto de maçãs.
2 comentários:
Anderson
disse...
Fabiana, este seu poema é belo. Ele conjuga uma sutileza lírica com um intenso potencial de sentido, conciliando ainda a música da poesia. Como em outras criações suas, percebo um entrecruzamento de espaços, um eu sempre situado numa metafórica janela. Lugares e não-lugares mediados pelos sentidos: cores, sabores, cheiros. Muito sedutor.
2 comentários:
Fabiana, este seu poema é belo. Ele conjuga uma sutileza lírica com um intenso potencial de sentido, conciliando ainda a música da poesia. Como em outras criações suas, percebo um entrecruzamento de espaços, um eu sempre situado numa metafórica janela. Lugares e não-lugares mediados pelos sentidos: cores, sabores, cheiros. Muito sedutor.
que rara beleza tem seus versos, fabiana. sempre me tiram do lugar.
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