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eras novo ainda
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mal sabia reconhecer os teus própios erros
e o uso violento que de noite eu fazia deles
esta cama de minerais acesos
escrevo para despertar a fera de sol pelo corpo
escorrem aves de cuspo para a adolescência da boca
e junto ao mar existe ainda aquele lugar perdido
onde a memória te imobilizou
enumero as casas abandonadas ao sangue dos répteis
surpreendo-te quando me surpreendes
pela janela espio a paisagem destruída
e o coração triste dos pássaros treme
quando escrevo mar
o mar todo entra pela janela
onde debruço a noite do rosto tocado...me despeço
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..........................................Al Berto
9 comentários:
Uau!
Adorei.
Essa frase é perfeita:
Quando escrevo mar
o mar todo entra pela janela
Me tocou! Tem muito sentimento, me faz imaginar histórias, talvez parte de minhas próprias histórias...de amores... me lembra o fim...que é sempre um recomeço...me remete para o jogo que tem este sentimento, estas relações...amorosas.
Forte!
Apaixonante!!!
Mas quem é al berto???
Também gostaria de saber!!!
B.
Al Berto foi um português porra loca - no melhor sentido da palavra. A rede tá cheia de sites sobre ele, v.g. http://www.astormentas.com/alberto.htm
Massa!
Não curti muito esse expressionismo esquizóide do portuga. "escrevo para despertar a fera de sol pelo corpo
escorrem aves de cuspo para a adolescência da boca" me soou meio over. Mas tá valendo!
gostei, em especial, dos três últimos versos... acho que a escrita dele tem esse "poder" de transmutar as palavras, em sinfonia. :)
ah, como n consigo colocar meu nome nos cometário, ficou anônimo... meu cometário é o de cima...
abraços, Kybelle :)
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