06/09/2008

Ser

Cobre a alma
com feridas de taquara,
e canta o som das águas.

desperta o que de santo há,
e não segue.

diz as histórias que,
o que o vento balança nas sinapses,
é pé-de-encanto,
é seiva aflorada e mastigada
de horror, de dor,
de prazer e de beleza.

pois que seja,
"a dor e a delícia de ser".

Vitor Aratanha

3 comentários:

•.¸¸.ஐJenny Shecter disse...

Adorei o blog!
Os textos são muito bons de ler!!!

Obrigada pela visita!

Beijos e borboleteios!

Fabi disse...

Eu gosto desse início, essa primeira estrofe é a tua cara, mas a poesia não parece terminada,talvez ainda falte alguma coisa Vitor.

Anônimo disse...

Também acho que o Vitor tem melhores, mas este poema pode ser um pouco retrabalhado e render ótimos resultados.
Esperemos que o rapaz continue contribuindo no Nexo Grupal lá do Tocantins, pessoal...