nesta noite empoeirada, pronuncio teu nome para me indagar a saudade: te trunco em sílabas breves, fechadas, distantes, amarfanhadas até. - parecidas com quando choro baixinho, já madrugada, e rezo em anestesia, atrás de um traço de fé.
"...e rezo em anestesia, atrás de um traço de fé." Esse verso é poderoso, traz a saudade enorme do começo do poema, as palavras que aos poucos vão diminuindo, até virarem as gotas do "choro baixinho". Saudade na reza, na esperança, na fé; mas saudade que também traz tanta dor, que a prece anestesia. Não falta.
8 comentários:
Rezo em anestesia atrás de um traço de fé.
Que frase linda!
Linda, do início ao fim.
De quem é?
nossa, que lindo poema!!! sensacional!
palavra por palavra galgada por um carinho doce ou salgado, tanto faz...
quem é o/a anonimo/a???
isso é o que eu tenho sentido. é belíssimo, queria saber quem escreveu...
"...e rezo em anestesia,
atrás de um traço de fé." Esse verso é poderoso, traz a saudade enorme do começo do poema, as palavras que aos poucos vão diminuindo, até virarem as gotas do "choro baixinho". Saudade na reza, na esperança, na fé; mas saudade que também traz tanta dor, que a prece anestesia. Não falta.
Esse último comentário é do Menezes, eu.
gente, passeando pelos blogs dos nossos amigos, descobri de quem é esse poema! é da Fernanda!
Ao contrário dos outros, não achei que foi um dos melhores da nanda, uma dos highlights do blogue :P
Lindo, lindo...
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